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sexta-feira, 1 de junho de 2012


TODA CRIANÇA GOSTA DE BRINCAR..
Eu corria pelo mundo a brincar, como quem sente que é a única chance que se tem para aproveitar a vida. Parecia um menino. Bonecas? Que nada! Eu preferia um vídeo game!Preferia brincar de lutinha. Se metia no meio dos meus primos, pois sabia que brinquedos e brincadeiras de garotos eram sempre mais legais. Uma criança com uma boneca no colo não fazia tanto sentido! Criança não foi feita pra brincar de ser mãe! Foi feita pra brincar de ser criança! Eu sabia disso, sem se dar conta eu sabia.
Minha mãe me deixava tão bonita naquelas roupinhas de menininha, e quando eu saia pra brincar, voltava diferente. Nem parecia aquela menina que saiu com as roupas tão fofinhas.
Pois é, alguns escolhem viver a infância de maneira intensa e a sujeira nas roupas deixam marcas de lama para mostrar o quanto vale a pena correr destrambelhada pelo mundo. Quando me cansava deitava na grama. Curtia meus momentos de tranquilidade seguindo os passos de alguma nuvem. Imaginava animais quando via as nuvens. Por eu
imaginar, tudo aquilo se tornava realidade. Às vezes,eu ficava tanto tempo observando as nuvens que nem notava o momento em que elas começavam a se derramar sobre mim em forma de chuva. Eu gostava da chuva também. Minha mãe, não. É claro, mãe nenhuma gosta de chuva quando seus filhos estão debaixo da tempestade. Eu não me importava com a chuva, com as roupas sujas, com os meninos que zombavam de mim por gostar de vídeo game e de brincadeiras de meninos.Ás vezes me batia aqueles momentos e eu pegava salto alto da mamãe, aquele batom vermelhão, e saia pela casa desfilando feito uma madame. O mundo era bem maior e mais legal quando eu enchergava, as pessoas pareciam mais verdadeiras, e tudo tinha menos sentido.
Na infância, eu só não vi estrelas cadentes, porque o resto tudo já presenciei. E hoje, depois de
tanto tempo que a meninice passou, talvez uma estrela possa cruzar o céu velozmente diante de meus olhos. Talvez eu faça um desejo à estrela e, quando acordar, a minha meninice esteja lá, fitando meus olhos quando eu olhar para o espelho ao amanhecer. Talvez eu viva tudo outra vez e alguma nuvem derrame sobre mim mais do que chuva… Talvez a nuvem derrame sobre mim pingos de paz..
Porque toda criança mesmo sofrida, sempre teve aqueles momentos de felicidade que só a infância pode nos dar. .

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Infância Marcada..
“São lembranças e momentos, tão marcantes, tão dificeis de apagar.”
Momentos que marcaram toda a minha história, eu desde pequena via minha querida mãezinha apanhar do meu pai, fatos que hoje em dia já se tornou normal, mas para uma criança aquela realidade era dura demais, eu com apenas quinze anos tenho histórias de vida que uma pessoa de sessenta não teria, presenciei coisas que eu jamais iria querer presenciar novamente..
Há sete anos atráz eu, minha mãe e meu irmão moravamos junto com meu pai em uma casa afastada um pouco da cidade, minha mãe trabalhava fora, meu pai nunca trabalhou, então ficava quase sempre dentro de casa.. Eu não sei direito como contar essa história, não sei da onde começar, mas só contarei os detalhes mais importantes!
Eu ia pra escola, meu irmão também, então chegavamos em casa um pouco antes da minha mãe, ela chegava já era de tardezinha, umas 2 horas depois da gente.
Meu pai nunca fazia a janta, mandava a gente esperar ela chegar, então a gente tinha que escolher " ou comia qualquer coisa ou esperava minha mãe com fome" ele dizia que homem não pode fazer comida que isso era trabalho pra mulher, pensamentos de um homem machista.
Minha mãe chegava já cansada, e então meu pai sumia, aparecia só de madrugada, quebrando toda a casa, bêbado, drogado, gritando, e o alvo principal era a minha mãe..
Machucava ela, dava chutes, tapas, puxões de cabelo, e algumas vezes até socos, agressões que deixavam minha mãe toda marcada, e enquanto eu parada amedrontada em algum canto chorando pensava: 'Eu nunca irei passar por isso". Ela NUNCA terminava, todo mundo da cidade já sabia, e todo mundo percebia os machucados na minha mãe e no meu irmão, principalmente os parentes.
Eu nunca apanhei dele, pois eu era a única filha de sangue, meu irmão não, então ele não tinha dó em bater, minha mãe várias vezes saiu de óculos escuros pela rua pois seu olho estava marcado de socos.
Várias vezes ele jurava mudança, e ela quase sempre acreditava, eles terminavam, ele sofria, chorava, ela voltava, passava dois dias o inferno começava novamente, ele sempre foi dependente químico, coisa que quando criança eu não sabia, muita coisa quando criança eu não sabia.
Continuação em outra postagem!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

como faz isso?

nem sei direito como fazer esse tal blog, to mais perdida aki q na minha gravidez. mas preciso fazer alguma coisa e net eu amoooo. minhas amigas vão fica lokas :) naum to inu na escola, passo mal e ninguem entende, so ficam falano NAUM PODEMOS FAZER NADA, NAUM PODEMOS FAZER NADA, NAUM PODEMOS FAZER NADA. fico nervosa e passo mais mal ainda, escola é uma bosta, ninguem entende a gente

Por que?

sei q naum sou só eu q to passando por isso, e penso como sera com as outras meninas da minha idade. é dificil pra mim, sou criança e mulher  ao mesmo tempo. kkkk, nem sou criança e nem sou mulher, é muito confuso. minha vida foi sempre  uma bagunça e meu quarto tbem. meu namoro foi uma bagunça, EU SOU UMA BAGUNÇA